terça-feira, 18 de setembro de 2007

Histórias para Aprender. Um Guia para Pais e Educadores.

Colecção: Ficheiros Pedagógicos
Autor(es): Martins, Vítor Manuel
Editora: Edições Asa
Preço 17, 50 (sujeito a confirmação nas restantes livrarias)


A história tem um invulgar poder educativo. Seduz, envolve, motiva, apela à reflexão. É, sem dúvida, um instrumento muito eficaz em difíceis contextos educativos, como as aulas de substituição, as sessões de apoio pedagógico, ou a educação para os valores. Através de deliciosas narrações, muitas vezes retiradas das vivências do dia-a-dia, esta obra fornece inúmeras situações de aprendizagem, orientadas por exercícios concretos para o trabalho com crianças e adolescentes. Um auxiliar fundamental para professores, pais e educadores.Este é um livro que vem do coração. Do coração de muitos homens, mulheres e crianças, do coração de todos aqueles que aqui são citados, que aqui nos ensinam, que aqui nos fazem reflectir, que aqui nos fazem ora alegrar, ora sofrer. A todos bem-haja.Mas é também um livro do coração porque o trago, precisamente, no coração. Os tecidos cardíacos são dele feitos, cada milímetro é vestido destas palavras, destas histórias: Mais? Só o sangue, a vir de todo o corpo, a ir para todo o corpo.O meu coração veste-se assim, pois sofre com a marca dos tempos actuais: o império planetário do “Ter”. Sofre porque vê aniquilarem-se pessoas, fragilizarem-se valores, destruírem-se modos de vida, desviarem-se os olhos para não ver o outro (que precisa de ajuda) e, por isso, o meu coração sofre. Sofre porque não sabe para onde foi o verbo “Ser”, esse verbo tão em desuso. Mas este livro é também, e por isso, um livro de procura, de encantamento e de gratidão. Da procura de renovar o acto de sentir. Da procura da reflexão sobre a mundividência diária de alunos, de seus pais, e dos professores. Da procura chega-se ao encantamento, à esperança. Pois não é que naquele gesto, naquela história, naquela atitude, naquele sorriso, naquele exemplo, naquela citação, naquele olhar resplandece, afinal, ainda, o verbo “Ser”, há ainda (e sempre?) esperança? E com esta, desta, vem a gratidão. É, pois, também um livro de gratidão.